Fernando Villavicencio foi morto após realizar comício em colégio no norte de Quito. Político chegou a denunciar ameaças de morte por parte de grupos criminosos

Fernando Villavicencio, jornalista e candidato à Presidência do Equador, foi assassinado a tiros, no início da noite desta quarta-feira (9/8), depois de um comício na região norte de Quito. O político recebeu três disparos na cabeça. 

De acordo com o jornal El Universal, o crime ocorreu por volta das 18h20 (20h20 em Brasília). O assassino conseguiu burlar o esquema de segurança e se aproximar do candidato no momento em que ele deixava o evento. Um médico que estava no local checou os sinais vitais e constatou que Villavicencio estava morto. 

O Equador realiza eleições presidenciais em 20 de agosto. Segundo uma pesquisa eleitoral publicada nesta semana pelo jornal El Universo, Villavicencio estava em 5º lugar na disputa. 

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, se disse “indignado e chocado” com o crime. Pelo Twitter, ele prestou solidariedade e condolências à esposa e as filhas do político. Ele também relacionou o assassinato com o crime organizado. “O crime organizado já percorreu um longo caminho, mas todo peso da lei vai cair sobre eles”, disse.

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, se disse “indignado e chocado” com o crime. Pelo Twitter, ele prestou solidariedade e condolências à esposa e as filhas do político. Ele também relacionou o assassinato com o crime organizado. “O crime organizado já percorreu um longo caminho, mas todo peso da lei vai cair sobre eles”, disse.

Indignado y consternado por el asesinato del candidato presidencial Fernando Villavicencio. Mi solidaridad y mis condolencias con su esposa y sus hijas. Por su memoria y por su lucha, les aseguro que este crimen no va a quedar impune.

El Gabinete de Seguridad se reunirá en…— Guillermo Lasso (@LassoGuillermo) August 10, 2023

Quem era Villavicencio

Eleito deputado federal em 2021 pelo Partido Socialista Equatoriano e pelo Movimiento Concertación, Villavicencio disputava às eleições deste ano pela coligação de centro Movimiento Construye. 

Ele começou a carreira na estatal Petroecuador, onde atuou como dirigente sindical, e depois trabalhou como jornalista em diversos meios de comunicação do país.

CORREIO BRAZILIENSE. Equador: execução de candidato a presidente comove o país e agrava crise. Disponível em:<https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2023/08/5115887-equador-execucao-de-candidato-a-presidente-comove-o-pais.html>. Acesso em: 09.Ago.2023

administrator

Related Articles

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *