Pela segunda vez em dez meses, confusão com clientes de tabacaria termina com homens assassinados na Avenida Manoel da Costa Lima, no Bairro Guanandi, em Campo Grande.
O primeiro caso foi registrado no dia 16 de julho de 2023. Na ocasião, Adryan Junior Balbino, 19 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça. O suspeito de efetuar o tiro é o ex-namorado da menina que acompanhava a vítima.
O crime ocorreu por volta de 5 horas de um domingo. Adryan estava na frente da tabacaria acompanhado de uma menina com quem mantinha um relacionamento e alguns amigos. Em determinado momento, o suspeito – identificado como Lucas – chegou e efetuou o disparo contra a cabeça da vítima.
A vítima ainda correu, mas caiu na calçada e foi socorrida pelos amigos. No entanto, ele não resistiu ao ferimento e chegou morto na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Coophavila.
Imagens de uma câmera da região (acima) mostram a correria após os tiros. O responsável pela conveniência contou que não houve briga no estabelecimento e os fatos se deram do lado de fora. Adryan morava no Tarumã e era cliente há bastante tempo do local.
Outro caso – Dez meses após a morte de Adryan, outro jovem que ainda não foi identificado morreu após ser atingido por dois disparos de arma de fogo. Os suspeitos, segundo a Polícia Militar, cercaram a vítima na manhã desta sexta-feira (10), e um dos criminosos atirou.
A vítima pilotava uma motocicleta, momento em que foi surpreendido pelos suspeitos, na esquina da Rua Jatobá. Até o momento, não há informação se os atiradores estavam a pé ou em algum veículo.
O homem de aproximadamente 30 anos foi atingido por dois tiros, segundo o Corpo de Bombeiros que foi acionado para socorrê-lo. Além disso, a vítima tinha lesão no rosto que pode ter sido causada por queda ou agressão, mas só a perícia poderá afirmar a causa do machucado.
Insegurança – Vizinho da tabacaria, que preferiu manter anonimato por medo, conversou com o Campo Grande News na manhã de hoje. Segundo o morador, o local é famoso por sempre ter briga.
“Eles fazem algazarra a noite toda, as pessoas não respeitam os moradores, fazem xixi no muro das casas, e além do barulho. Isso estava demorando para acontecer”, relata.
O delegado Felipe Braga da 5ª Delegacia de Polícia Civil e a perícia estiveram no local do crime apurando os fatos.
A reportagem foi até a tabacaria para tentar contato com o dono, mas o local estava fechado e ele não foi localizado pela equipe. O espaço segue aberto. –
- Fonte: CAMPO GRANDE NEWS