
Em supermercados da Capital, o item registrou aumento de 33,44%
O café da manhã do campo-grandense está caro. Na edição da pesquisa de preço da cesta básica desta semana, o pacote de café chegou a custar R$ 39,90 nas prateleiras dos supermercados da Capital. O levantamento é realizado semanalmente pelo jornal O Estado em seis supermercados atacarejos, para a pesquisa foi considerado o pacote de 500g (Três Corações).
Na sexta-feira (23), a variação de preço do café chegou a 33,44% em relação ao menor valor encontrado pela reportagem de R$ 29,90. Em abril, no mesmo período da pesquisa (24/04), o preço mínimo do café com a mesma gramagem era de R$ 27,90 já o valor mais caro chegava a custar R$ 33,90. A projeção de economistas consultados pela reportagem no início de 2025, era que a disparada no preço do café durasse até o primeiro semestre do ano.
Café sem açúcar para muitos brasileiros, não é café. Nesta pesquisa, o adoçante é vendido em média por R$ 6,18, o pacote do açúcar União de 1kg é vendido entre R$ 5,39 e R$ 7,69. Há também quem prefira café com leite – o famoso “pingado”. Nos supermercados visitados a bebida láctea custa em torno de R$ 5,80, o menor valor encontrado custa R$ 5,69 frente ao preço mais caro de R$ 5,99.
Outro alimento importante da cesta básica, o arroz não apresentou grandes alterações comerciais nesta semana. O item é vendido entre R$18,49 e R$ 21,49, com variação de 16,22% entre os estabelecimentos. Na seção de hortifruti, o quilo do alho é comercializado entre R$ 31,90 e R$ 46,90 – variação de preço de 47%. Já o quilo do tomate e da batata não chegou a custar mais que R$ 7.
No setor de materiais de limpeza, o sabão em barras (Ypê) com cinco unidades é vendido entre R$ 11,90 e R$ 12,79. Enquanto o sabão em pó (Omo) registrou até 32% de variação nos preços, saltando de R$ 21,90 para R$ 28,90. Custando em torno de R$ 2,50 o detergente de 500 ml, apresentou variação de 39% entre os comércios mapeados.
Açougue
No setor de carnes, o preço do frango congelado oscilou entre R$ 9,89 (preço mínimo) e R$ 14,19 (preço máximo), refletindo uma variação de 43,48%. O quilo da paleta suína registrou variação de preço de 36%, onde os valores repassados para o consumidor final custam entre R$ 13,89 e R$ 18,90.
O gasto para consumir carne vermelha ainda segue pressionando o bolso do consumidor. Segundo a pesquisa, o quilo do coxão mole chegou a custar R$ 51 nesta semana, o menor preço encontrado pela reportagem foi de R$ 38,90 – impacto de até 105% se comparado com o quilo da paleta suína (R$ 18,90). Considerado como uma opção substituta das carnes, a cartela de ovos com 12 unidades custa entre R$ 9,49 e R$ 10,98.
