Os sintomas da nova cepa também são similares às demais variantes, por isso a vacinação é a principal forma de prevenção

Depois do seu aparecimento no Brasil, a variante Éris, subvariante da Ômicron, tem preocupado a população. No entanto, Campo Grande não tem casos confirmados e segue livre da nova cepa da Covid-19.

Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), não há nenhum caso da variante EG.5 [Éris] notificado em Campo Grande. Além disso, ressalta que ainda é “prematuro afirmar a possibilidade de um novo surto ou aumento de casos da Covid-19, provocado pela nova variante, uma vez que os casos passaram a ser mais predominantes no Reino Unido e EUA”.

Apenas um caso foi registrado até o momento no Brasil, no Estado de São Paulo. Além disso, a secretaria de saúde afirma não existir confirmação ou estudos mais aprofundados, até agora, de que a variante Éris tenha maior potencial de propagação, bem como de gravidade.

“A orientação é de que a população mantenha os cuidados de prevenção habituais, como a higienização adequada das mãos e a vacinação em dia”, informa.

Apesar da variante acender um alerta, casos de Covid seguem controlados em Mato Grosso do Sul. Conforme último boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde), divulgado na terça-feira (22), MS teve mais 150 casos registrados de Covid nos últimos sete dias, mas nenhum resultou em óbito. Até o momento, são contabilizados 22.673 casos de Covid e 150 mortes pela doença do começo do ano até agora, com incidência de 798,6.

As cidades que mais registraram casos confirmados na última semana foram Dourados (53) e Campo Grande (36). Ainda segundo boletim, 26,9% das vacinas da 2ª dose de reforço foram aplicadas em pessoas com 35 anos ou mais.

O que é a cepa Éris?

A cepa Éris, subvariante da Ômicron, já foi confirmada em uma paciente de 71 anos, moradora de São Paulo. O vírus ainda está sendo estudado, inicialmente, apresenta baixo risco para quem está vacinado.

Em Mato Grosso do Sul, ainda não foram registrados casos da variante Éris. Para esclarecer os riscos reais para a população, o Jornal conversou com o infectologista Julio Croda, que detalhou os possíveis cenários caso essa variante chegue ao Estado.

Julio Croda explica que a variante possui uma alta capacidade de transmissão, o que tem levado a sua rápida disseminação pelo mundo, afetando principalmente idosos com mais de 75 anos e pessoas com sistemas imunológicos comprometidos.

“A Éris é uma subvariante da Ômicron e, portanto, compartilha muitas semelhanças com esta. Devido à sua maior transmissibilidade, está se tornando predominante em todo o mundo, levando a um aumento nos casos notificados e nas hospitalizações”, detalha.

Os sintomas da nova variante também são similares às demais variantes, como: coriza; espirros; tosse seca e contínua; febre; e dor de garganta.

MIDIAMAX. Apesar de caso confirmado em SP, Campo Grande segue ‘livre’ da variante Éris. Disponível em:<https://midiamax.uol.com.br/cotidiano/2023/apesar-de-caso-confirmado-em-sp-campo-grande-segue-livre-da-variante-eris/>. Acesso em: Acesso em: 23.Ago.2023

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