A orientação é que os moradores da região se dirijam à USF Arnaldo Estevão de Figueiredo

Na manhã desta quinta-feira (21), moradores da região do bairro Maria Aparecida Pedrossian, que estiveram na unidade de saúde para se vacinar, foram surpreendidos com a informação de que a imunização ficará suspensa por até seis dias.

É que o bairro sofreu com uma queda de energia durante as fortes chuvas registradas na tarde de quarta-feira (20) e com isso, a geladeira que armazena as vacinas aqueceu e todas as doses atingiram temperaturas inadequadas para a qualidade e eficácia. Agora, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) fará a substituição das vacinas.

Conforme a secretaria, a temperatura adequada dos imunobiológicos deve variar entre 2°C e 8°C, conforme estabelece o Protocolo da Rede de Frios do Ministério da Saúde. Acima dessa faixa de segurança, o que ocorreu na unidade de saúde, as vacinas podem ser comprometidas, apresentando riscos de reações adversas e perda de eficácia.

A unidade de saúde atende moradores dos bairros Maria Aparecida Pedrossian, Oiti, Vivendas do Parque, Panorama e Samambaia. Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, o estoque perdido era suficiente para atender a população por 15 dias. O fornecimento de vacina retornará na terça-feira (26).

Devolução das vacinas

Por precaução, os imunobiológicos foram devolvidos à Rede de Frio para reposição e garantia da segurança dos usuários. Enquanto isso, a orientação é que os moradores da região se dirijam à USF Arnaldo Estevão de Figueiredo, definida como unidade de referência para atender a demanda de vacinação enquanto a situação é normalizada.

Conforme Paulo Alves, presidente do bairro Vivendas do Parque, as quedas são frequentes e não raramente, comprometem os atendimentos realizados na UBSF.

“Semana retrasada também houve queda de energia e os compressores da unidade de saúde queimaram. Com isso, os dentistas não conseguem mais fazer procedimentos. Eu mesmo estava agendado, mas tive que adiar. Os dentistas até conseguem avaliar o paciente, mas se precisar fazer procedimento, não conseguem”, lamenta.

A reportagem acionou a Energisa e aguarda um retorno.

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