Comércio deve movimentar R$ 138,98 milhões na data, queda de 4,15% em relação a 2024, aponta levantamento da CDL

Mesmo sendo considerada uma das datas mais importantes para o varejo, o Dia das Mães em 2025 deverá registrar queda de 4,15% na movimentação econômica em Campo Grande em comparação com o ano anterior. O dado é resultado de um levantamento realizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da Capital entre os dias 21 e 24 de abril, com consumidores de sete regiões da cidade.

A pesquisa revela que o volume total estimado de vendas e comemorações deve alcançar R$ 138,98 milhões neste ano, contra os R$ 145 milhões registrados em 2024. Segundo o presidente da CDL Campo Grande, Adelaido Vila, a retração está diretamente relacionada à percepção dos consumidores sobre seu poder de compra. “Mais de 80% dos entrevistados afirmaram que sua capacidade de consumo diminuiu em 2025. O comportamento mais cauteloso é reflexo do contexto econômico atual e deve influenciar a forma como as famílias comemoram a data”, pontua.

Entre os entrevistados, 73% afirmaram que irão presentear neste Dia das Mães, enquanto 14% disseram que não poderão fazê-lo e 13% ainda não decidiram. Do total movimentado, R$ 63,93 milhões (46%) serão destinados à compra de presentes, com ticket médio de R$ 235. Já as comemorações, como almoços em família e passeios, devem absorver R$ 75,05 milhões (54%), com gasto médio de R$ 242 por pessoa.

A maioria (72%) ainda prefere fazer as compras presencialmente, enquanto 12% recorrerão ao comércio eletrônico, sobretudo por aplicativos e redes sociais. Quando o assunto é a decisão de compra, fatores como a relação entre preço e qualidade (38%) e a possibilidade de parcelamento (35%) pesam mais. Outros pontos relevantes são a comodidade (17%) e as promoções (7%).

Entre os itens mais procurados estão eletrodomésticos, vestuário, calçados e produtos de perfumaria. Diante do cenário, a CDL recomenda que os lojistas invistam em campanhas que despertem o vínculo afetivo da data, aliadas a estratégias como promoções relâmpago, ações digitais, crediário facilitado e experiências diferenciadas nas lojas físicas.

“O consumidor está mais exigente e cuidadoso. Quem souber dialogar com esse novo perfil, oferecendo boas condições e atendimento acolhedor, deve conseguir converter esse momento de retração em oportunidade de fidelização”, conclui o presidente.

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