Mato Grosso do Sul acumula 30 mil novos empregos em 2025, apesar de retração em novembro
CAMPO GRANDE – Mato Grosso do Sul encerra o penúltimo mês de 2025 com um saldo positivo expressivo no acumulado do ano, somando 30.977 novos postos de trabalho formal entre janeiro e novembro. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Apesar do bom desempenho anual, o mês de novembro apresentou uma leve oscilação negativa. O estado registrou 29.173 admissões contra 30.114 desligamentos, resultando em um saldo negativo de 941 vagas.
Setores: Comércio impulsiona, enquanto Agro e Indústria recuam
O levantamento detalha um comportamento misto entre os setores econômicos no estado durante o mês de novembro:
- Destaques Positivos: O setor de Comércio e reparação de veículos liderou as contratações com um saldo de 695 novas vagas, seguido por Alojamento e Alimentação (+293) e Saúde Humana (+70).
- Destaques Negativos: Em contrapartida, os setores de Agricultura e Pecuária (-614) e a Indústria (-614) foram os que mais fecharam postos de trabalho no período, acompanhados pelo setor de Serviços (-439) e Transportes (-403).
Campo Grande lidera ranking de contratações
No recorte municipal, a Capital segue como o principal motor de empregabilidade do estado. Em novembro, Campo Grande registrou 10.392 contratações, consolidando um total de 140.056 admissões ao longo de 2025.
Outras cidades que se destacaram no volume de contratações em novembro foram:
- Dourados: 2.972 admissões
- Três Lagoas: 2.169 admissões
- Ribas do Rio Pardo: 844 admissões
- Inocência: 793 admissões
Cidades como São Gabriel do Oeste (565), Ponta Porã (459) e Aparecida do Taboado (434) também figuram entre os municípios com maior movimentação de carteiras assinadas no último mês.
Balanço Anual
Mesmo com o recuo pontual em novembro, o cenário para o trabalhador sul-mato-grossense em 2025 é de crescimento. Com quase 400 mil admissões realizadas nos últimos 11 meses, o estado demonstra resiliência econômica, sustentada principalmente pelo dinamismo de seus principais polos urbanos e pela força do setor de serviços e comércio na reta final do ano.
