Motta é cotado para assumir a presidência da Câmara dos Deputados no lugar de Arthur Lira
Cinco deputados federais de Mato Grosso do Sul se reuniram com Hugo Motta (Republicanos-PB), cotado para assumir a presidência da Câmara dos Deputados em Brasília no lugar de Arthur Lira (PP-AL).
O coordenador da bancada federal de MS, deputado federal Vander Loubet (PT), disse ao Midiamax que o deputado está recebendo as bancadas para ouvir as demandas e na ocasião, parlamentares de MS aproveitaram para ele a experiência construída pela bancada do Estado.
“Respeitando as diferenças, a gente tem tido uma unidade muito grande na defesa dos interesses do nosso estado. E queremos continuar tendo essa postura na gestão dele, com o apoio dele. E foi muito bom, pois ele assumiu o compromisso de nos ajudar naquilo que for importante para o MS”, disse Vander.
O congressista ainda disse que quanto a questão legislativa, disse que é evidente que deputados defenderam espaço para Mato Grosso do Sul dentro da Câmara. “Presença em comissão e relatoria de projetos vão muito pela liderança do partido, muito pelo partido, mas o apoio do presidente da Casa sempre faz diferença”, disse.
Geraldo Resende (PSDB) disse que Hugo Motta é um grande amigo e vai conduzir com moderação a Câmara dos Deputados nesta próxima legislatura. “Pautará os projetos de interesse do estado e da região centro-oeste. É moderado e conciliador e afeito ao diálogo”, afirmou.
‘Será o mais votado’
O deputado Dagoberto Nogueira (PSDB) que acompanhou o encontro, disse que é importante a construção de uma relação com o futuro presidente da Câmara dos Deputados. O parlamentar disse que Motta deverá concorrer apenas contra candidato do PSOL pela cadeira da Câmara e que deve ser nome mais votado da história para presidir a Casa.
“Hugo vai ficar sozinho, ele será candidato único, vai ter uma candidatura talvez a do PSOL, mas acho que não passa de 10 votos entre os 513. Então o Hugo Mota pode ser o candidato a presidente mais votado na história da Câmara dos Deputados, porque há um consenso de todos os partidos para poder apoiá-lo. E por um outro lado também, tendo uma boa relação com ele, logicamente vai ter muitas matérias que interesse do Estado, e a gente abre esse canal para estar discutindo essas matérias”, disse.