Obras parada há vários meses deve ser retomada em breve
A Prefeitura de Campo Grande publicou o resultado da licitação para a construção do corredor exclusivo de ônibus Sudoeste – Avenida Marechal Deodoro. O Termo de Adjudicação e Homologação da Concorrência Eletrônica 21/2024 foi publicada no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), da última sexta-feira (20).
A empresa Engevil Engenharia LTDA foi a vencedora da licitação com a oferta de executar a obra por R$ 9.638.000,0000. A pasta requisitante é a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos).
O trecho Sul/Norte compreenderá o Terminal Aero Rancho ao Terminal Bandeirantes, enquanto o trecho Norte/Sul ligará o Terminal Bandeirantes ao Terminal Aero Rancho.
O Portal +Obras da Prefeitura de Campo Grande mostra que a obra, que está parada há meses, chegou aos 55% de execução.
O prazo inicial era que o trabalho fosse terminado em 21 meses após o começo do serviço em 4 de abril de 2021. Dos pouco mais de R$ 13 milhões (R$ 13.006.594,32) destinados para a obra, R$ 7 milhões (R$ 7.091.214,67) foram executados na época.
Obra divide opiniões
A obra parada há anos divide opiniões entre quem trabalha ou mora na região. O Midiamax esteve no local na época em que a licitação foi aberta pela Prefeitura de Campo Grande para ouvir os moradores e trabalhadores.
Morador do bairro, Anderson Cardoso, 62, acha que o corredor de ônibus vai ajudar e que já que as obras começaram, precisam terminar. “A culpa dos acidentes é desses motoristas que dirigem que nem malucos, passam super rápido aqui, por isso acontece acidente. É só colocar uma lombada de cada lado que aí o povo vai dirigir devagar”, diz.
Também morador do bairro, Roberto Barros, 62, afirma que o que falta é sinalização e redutor de velocidade. “Terminando a obra e colocando essas sinalizações, o trânsito vai fluir melhor”.
Contudo, há quem critique o corredor de ônibus, devido aos vários problemas, como a falta de sinalização, de iluminação, de redutores de velocidade e histórico de acidentes. Morador que prefere não se identificar, conta que já testemunhou dezenas de acidentes desde que a estrutura do corredor começou a ser feita.
“Eu já vi motoqueiros sofrerem fratura exposta após baterem aqui, já vi pancada forte de madrugada, de acordar de manhã e só ver o resto dos veículos. A mureta do corredor atrapalha a visão de quem vai cruzar a avenida, e nisso muitos acidentes acontecem”, conta.
