Imasul terá 15 dias para responder como trabalhou na fiscalização da supressão vegetal nativa em Bonito

O promotor de Justiça Alexandre Estuqui Junior abriu inquérito civil para verificar se houve omissão dos órgãos ambientais em relação ao turvamento dos rios cristalinos de Bonito e região da Serra da Bodoquena.

Conforme documento da 2ª Promotoria de Justiça de Bonito, os questionamentos foram feitos ao IMASUL (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). O órgão terá que responder se autorizou ou não a supressão vegetal nativa, bem como se há falta licenciamento para plantio de monocultura.

Os dados serão confrontados com os estudos realizados pela UFMS (Universidade de Mato Grosso do Sul), o IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), a Embrapa Pantanal e a UCL (University College de Londres) na região.

O NUGEO (Núcleo de Geotecnologias) do MPMS (Ministério Público do Estado) também terá que realizar um estudo sobre o avanço do desmatamento e da monocultura nas bacias dos rios cênicos da região da Serra da Bodoquena.

O Imasul terá 15 dias para apresentar todas as respostas solicitadas pelo promotor para comprovar que realizou o trabalho de fiscalização e autorização do desmatamento. A reportagem entrou em contato com o instituto e até o momento não teve um retorno. O espaço segue aberto.

CAMPO GRANDE NEWS. MPMS abre investigação para apurar omissão de órgãos no turvamento de rios. Disponível em:<https://www.campograndenews.com.br/meio-ambiente/mpms-abre-investigacao-para-apurar-omissao-de-orgaos-no-turvamento-de-rios>. Acesso em: 23.Jul.2023.

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