Corumbaense, nascido em 15 de agosto de 1937, ele foi também contista e professor, contribuindo para disseminar a imagem de MS
Historiador e pesquisador que tinha como objeto de estudo a região do Pantanal, Augusto César Proença morreu neste último domingo (11), aos 85 anos.
Sendo velado até às 14h, na Pax e Funerária Cristo Rei, em Corumbá, seu sepultamento está marcado para acontecer às 15h, no cemitério Santa Cruz do mesmo município.
Através das redes sociais, amigos e entidades ligadas à cultura do Estado manifestaram o pesar pela ida de Proença, relembrando inclusive algumas de suas obras.
Lucilene Machado deixou palavras de carinho ao que chama de seu “amigo das letras e dos cafés”, assim como a artista Vanda Ferreira e Silvana Valu deixaram suas condolências.
Também a Fundação de Cultura publicou nota de pesar sobre o falecimento, ressaltando o trabalho de Proença como pesquisador e escritor da cultura pantaneira.
“Através dos textos eternizou a poesia do Pantanal através de seus costumes, seus meandros, cotidianos, falares, lendas, sua exuberância e as críticas pertinentes à sua destruição”, disse.
Corumbaense, nascido em 15 de agosto de 1937, Augusto foi também contista e professor, com formação em letras pela Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras da Região dos Lagos (Cabo Frio, Rio de Janeiro).
Por seu trabalho, tornou-se membro das Academias Sul-Mato-Grossense de Letras e Corumbaense de Letras, além de integrante do Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro.
Trabalho
Em 2012, um de seus trabalhos ganhou as telonas com a obra “O Caso de Juanita”, baseada em conto homônimo e gravada em Corumbá.
Vale ressaltar que a obra foi publicada no Youtube, dividida em três partes, com vídeos de no máximo 12 minutos.
Entre as obras de sua autoria aparecem: Snackbar (1979); Raízes do Pantanal (1989); A Sesta (1993); A condução (1995); Pra qualquer lugar (1995); Nessa poeira não vem mais seu pai (1996); Pantanal: gente, tradição e história (1997); Corumbá de todas as graças (2003); Memória Pantaneira (2004).
Ele também roteirizou e dirigiu o curta-metragem “A Poeira”, baseado no seu conto “Nessa Poeira Não vem mais seu pai”, além de ter participado de várias antologias nacionais, como destaca a Academia Sul-Mato-Grossense de Letras no trecho sobre seu portifólio.
CORREIO DO ESTADO. Pesquisador da cultura pantaneira, Augusto César Proença morre aos 85 anos. Disponível em:<https://correiodoestado.com.br/correio-b/pesquisador-da-cultura-pantaneira-augusto-cesar-proenca-morre-aos-85/416135/>. Acesso em: 11.Jun.2023.