A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, pediu uma indenização de 100 mil euros (R$ 538 mil) em um julgamento civil após vídeos falsos (“deepfake“) pornográficos dela terem sido publicados na internet.

Meloni foi chamada a testemunhar num tribunal da Sardenha, no dia 2 de julho, no processo civil que abriu contra dois homens, que supostamente sobrepuseram o seu rosto aos corpos de estrelas de cinema adulto e publicaram os vídeos em um site pornográfico hospedado nos EUA, em 2020.

Os homens, um homem de 40 anos e seu pai de 73, não foram identificados publicamente.

Eles enfrentam acusações criminais de difamação, além do processo civil de Meloni.

A polícia rastreou os homens por meio de seus celulares, que foram usados ​​para criar e enviar diversos vídeos e imagens pornográficas.

No momento em que os vídeos foram postados, Meloni, de 47 anos, estava em campanha para ser primeira-ministra como chefe do seu partido Irmãos da Itália.

Ela se tornou primeira-ministra em 2022 com uma vitória esmagadora.

As imagens ficaram disponíveis online durante vários meses e foram vistas por vários milhões de pessoas, de acordo com a denúncia criminal.

Algumas das imagens ainda circulam online.

A advogada de Meloni, Maria Giulia Marongiu, disse à CNN que Meloni doará qualquer eventual quantia financeira ao fundo para vítimas de violência doméstica do Ministério do Interior.

Marongiu disse à imprensa italiana que a primeira-ministra esperava dar o exemplo para que outras vítimas da pornografia de vingança (“revenge porn”) e da pornografia deepfake se manifestassem contra aqueles que as difamam.

Fonte: CNN Brasil

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