
O alimento é repassado ao consumidor custando entre R$ 9,90 e R$ 14,75, com variação de 48% nos supermercados
R$ 25. Esse é o valor que o consumidor em Campo Grande gasta, em média, para comprar um quilo de maçã, banana e laranja. Os dados fazem parte da pesquisa de preços do jornal O Estado, que mapeia os valores de 30 alimentos da cesta básica em seis supermercados atacarejos da Capital. Na sexta-feira (07), o quilo da maçã era vendido entre R$ 9,90 e R$ 14,75. Ou seja, um aumento de 48,89% entre os comércios.
Apesar de serem considerados alimentos saudáveis, os valores cobrados pelas frutas têm desafiado o orçamento destinado às “contas de mercado”. Com base nos valores coletados pela pesquisa, o quilo da maçã é repassado ao consumidor por R$ 12,48 (preço médio). Já a banana é vendida em torno de R$ 6,64, seguida pela laranja, que tem um preço médio de R$ 6,37. Na calculadora, a soma dos valores resultaria em um gasto de R$ 25,49 para o consumidor adquirir os alimentos.
Nos comércios de Campo Grande, o quilo da banana é vendido entre R$ 4,69 e R$ 8,99 – uma diferença de preço de 91,67%. Já o quilo da laranja apresentou menor variação de preço: o menor valor encontrado pela reportagem foi de R$ 5,49, podendo chegar a R$ 6,99. A diferença revela um aumento de 27,32% entre as unidades de revenda.
Outros dados da pesquisa do jornal apontam ainda que o preço médio do pacote de arroz com 5 kg custa em torno de R$ 22,77, considerando os seis supermercados. Nas prateleiras, o produto é vendido entre R$ 19,89 e R$ 25,99, contabilizando uma diferença de preço de 30,66%. Enquanto isso, o feijão de um quilo é vendido entre R$ 4,59 e R$ 5,99.
Proteínas e carnes
Nos primeiros meses de 2025, todos os holofotes estão voltados para os preços da cartela de ovos, alimento que, até então, era considerado por nutricionistas como um dos mais baratos para substituir a carne. Na pesquisa de ontem, o pack com 12 unidades foi encontrado custando entre R$ 10,98 e R$ 12,79. Já nos açougues, o quilo do frango congelado era vendido entre R$ 9,49 e R$ 13,99, movimento que representa um aumento de mais de 47% para a carne de ave.
Outro alimento substituto da carne bovina é a carne suína. Entre os seis estabelecimentos visitados pela reportagem, o quilo da paleta é comercializado entre R$ 15,90 e R$ 18,90. A diferença de preço da proteína ficou em 18%.
Por fim, a carne bovina segue sendo um item de luxo no prato do campo-grandense. O quilo do coxão mole, por exemplo, em alguns mercados é vendido por R$ 36,90, mas o preço pode chegar a R$ 49,90 em outros pontos da cidade, refletindo uma alta de 35,23% no quilo da carne.