Em uma escola particular do Bairro São Francisco, em Campo Grande, é assim: os alunos chegam, colocam os celulares em prateleiras identificadas com seus nomes e podem pegar durante o intervalo, mas devolver quando voltarem às salas. Só no horário da saída os aparelhos podem ser colocados de volta nas mochilas.
O esquema é parecido com o que as escolas municipais do Rio de Janeiro (RJ) adotaram este ano. A principal diferença é que os estudantes não podem resgatar os celulares na hora do recreio.
Proprietário do Colégio Referencial, que adotou a medida em Campo Grande, Valdivino Pereira conta que ela tem dado certo.
“Os alunos se concentram melhor nas aulas, evitando distrações comuns, como o acesso às redes sociais, vídeos no TikTok e jogos. Professores relataram uma melhora significativa no ambiente de aprendizado, uma vez que não precisam interromper as aulas constantemente para pedir que os alunos guardem os celulares. Assim, o tempo é aproveitado de forma mais produtiva”, diz.
A proibição do uso durante as aulas existe desde 2018 na escola, mas não sem alguma resistência.
Fonte: Campo Grande News